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Quem é Jesus Cristo?

Quem é Jesus Cristo?

QUEM É JESUS CRISTO?

PRIMEIRA PARTE

 

Um repórter de uma grande emissora de televisão no Brasil certa vez disse que Jesus Cristo é muito adorado; porém, pouco conhecido. Logo após indagou: “QUEM É JESUS CRISTO?”.

Enquanto esteve presente em carne aqui na terra Jesus Cristo mostrou-se interessado em saber o que as pessoas pensavam a seu respeito.

No Evangelho de Mateus 16:13-15, está escrito: “Chegando Jesus à região de Cezaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos: Quem dizem os homens ser o filho do homem? E vós, quem dizeis que eu sou? ”

No capítulo 22, versículos 41 e 42, do mesmo Evangelho, está escrito: “Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus: Que pensais vós do Cristo? De quem é Filho?”.

Hoje Jesus Cristo está representado aqui na Terra na pessoa do Espírito Santo (João 14:16-26), e com certeza continua interessado em saber o que as pessoas pensam a seu respeito, ele mesmo disse: Pregai estas boas novas no mundo inteiro.(Marcos 16:15).

Jesus Cristo é apresentado ao mundo, entre outros meios, através da Bíblia Sagrada.

O Supremo Pai do Senhor Jesus Cristo elaborou a Bíblia e a escreveu através de seus escolhidos, expressando a pessoa e obra do seu querido Filho, o Senhor Jesus Cristo, com a finalidade de mostrar ao mundo o caminho da salvação, a respeito da qual Jesus declara: “Eu sou o caminho a verdade e vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14:06).

Jesus Cristo é o eixo motor da Bíblia.

A razão principal da Bíblia é apresentar Jesus Cristo ao mundo e o caráter de Deus também é revelado através dela.

A Bíblia ainda revela a obra da criação, revela o povo Israel: o físico e o espiritual, mas revela principalmente o Salvador do mundo: O Senhor Jesus Cristo.

Na Bíblia Jesus começa a ser anunciado no livro de Gênesis, percorre todos os livros, até ao Apocalipse, de onde emana para entrar na vida de todos aqueles que têm sede e fome da verdade a respeito da vida e existência da raça humana na face do planeta Terra.

Portanto, tudo o que veremos aqui será pela luz da Bíblia Sagrada.

 

JESUS, O FILHO DE DEUS.

Desde a queda do homem da presença de Deus no jardim do Éden, começou Deus a anunciar a vinda de um homem que seria a salvação espiritual da humanidade.

A primeira profecia referente a esse Salvador foi anunciada ainda no jardim do Éden quando o Criador disse ao tentador no tocante a descendência da mulher: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e O SEU DESCENDENTE; este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15).

A frase “...O SEU DESCENDENTE...” (no singular), se refere ao Salvador que haveria de vir ao mundo e salvar a humanidade de sua queda espiritual. Desse dia em diante Deus anunciou muitas vezes e de muitas maneiras a vinda desse Salvador ao mundo.

No decorrer dos séculos, o Salvador passou a receber vários títulos anunciados pelos profetas, dos quais cito alguns: O Senhor, Nossa Justiça; Messias, Cristo e Emanuel, conforme a profecia do profeta Isaias: “Portanto o mesmo Senhor vós dará um sinal: A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome EMANUEL”; que quer dizer DEUS CONOSCO (Is 7:14; Mt 1:23).

E ainda a profecia do profeta Jeremias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra. Este será o seu nome, com o que o nomearão: O SENHOR, NOSSA JUSTIÇA” (Jr 23:5-6).

Miquéias 5:2, registra: “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

Outra profecia de Isaías: “Um menino nos nasceu; um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. Do aumento do seu governo e paz não haverá fim. Reinará sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o fortificar em retidão e justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos exércitos fará isto” (Is 9:6-7).

As profecias que se referiam a vinda do Salvador ao mundo se cumpriram. O Descendente da mulher nasceu, o Salvador realmente veio ao mundo, nascido de uma virgem, a qual lhe pôs o nome de JESUS; e Ele se apresentou ao mundo com o título de O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO, conforme a declaração de Pedro, e a aprovação de Jesus no Evangelho segundo Mateus 16:16-17, “Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo. Respondeu-lhe Jesus: Bem-aventurado és tu Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus”.

Em lugar algum da Bíblia, ou fora dela, descobriremos que Jesus declarou ser um Filho de Deus de um modo que desse a entender uma relação meramente religiosa com Deus, que outras pessoas de alguma maneira poderiam também obter antes da conclusão do plano de salvação.

De um modo inconfundível Jesus deu a entender que ele é não apenas “UM”, mas “O” Filho de Deus. Todo cristão é “UM” filho de Deus. Jesus é “O” Filho de Deus. Este título especial a Jesus se deve pelo fato dele ser o único Filho de Deus CO-IGUAL com DEUS, herdeiro de tudo.

O autor da epístola aos Hebreus escreveu: “Havendo Deus outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu HERDEIRO DE TUDO, por quem fez o mundo. O FILHO É O RESPLENDOR DA SUA GLÓRIA E A EXPRESSA IMAGEM DA SUA PESSOA...” (Hebreus 1:1-3).

Certa vez Jesus orou assim: “E agora, Pai, glorifica-me na tua presença com a glória que tinha contigo ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE”. (João 17:5).

 

O texto de João 1:1-2, 14, registra: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. “O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória. A glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.

Quando esteve presente em carne aqui na Terra Jesus demonstrou ter um relacionamento muito íntimo com Deus. Esse relacionamento, em parte, se revela na palavra aramaica “ABA”, que Jesus usava. Ninguém antes de Jesus havia se dirigido a Deus usando essa palavra. Os Judeus oravam a Deus como Pai, mas suas orações eram essencialmente apelos a Deus por misericórdia e perdão. Na maneira de Jesus se dirigir a Deus, ABA, não há qualquer apelo à misericórdia de Deus. Aba é uma palavra de uso familiar que reflete profunda intimidade. Certa vez Jesus declarou: “ASSIM COMO O PAI ME CONHECE, TAMBEM EU CONHEÇO O PAI...” (Jo. 10:15).

Entre os motivos que levaram os fariseus ao desejo de perseguir e matar a Jesus estava o fato dele ter se apresentado como sendo o Filho de Deus, o Messias prometido.

Todavia, somente este motivo não teria causado tanto ódio naqueles religiosos falsos porque eles já estavam acostumados com concorrentes que sempre diziam ser alguma coisa, mas que, por final, não davam em nada, conforme lemos: “Algum tempo atrás levantou-se Teudas, DIZENDO SER ALGUÉM, e a este se ajuntou cerca de quatrocentos homens. Ele foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos, dispersos e reduzidos a nada. Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e levou muito povo após si. Mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos (Atos 5:36-37).

Mas Jesus era diferente. Jesus apresentara-se como sendo o Filho de Deus, mas também havia feito jus a este título. Ele falou como o Filho de Deus, operou milagres como o Filho de Deus porque na verdade ele era o Filho de Deus.

As profecias se cumpriam em Jesus, MAS JESUS CONDENAVA EM ALTO E BOM SOM A HIPOCRISIA DAQUELES HOMENS, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Condutores cegos! Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora são formosos, mas por dentro não há vida”; “Atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem nos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los”. “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno? ” (Mt 23:27-33). Por este motivo até hoje muitos judeus não gostam de Jesus. Ele tinha que ir para a cruz, (Mt 27:52-54), mas ela era para malfeitores. Como um justo poderia morrer na cruz? Denunciando a falcatrua dos poderosos. Jesus fez isso, deu certo. Os Escribas e Fariseus decidiram matar a Jesus. Quão pouco eles percebiam que era Jesus que dirigia e governava os eventos, e não eles próprios!

“ENTÃO OS PRINCIPAIS SACERDOTES E OS FARISEUS CONVOCARAM UMA REUNIÃO NO SINÉDRIO, E DISSERAM: QUE FAREMOS? ESTE HOMEM REALIZA MUITOS SINAIS MIRACULOSOS. SE O DEIXARMOS PROSSEGUIR ASSIM, TODOS CRERAM NELE...” (João 11:47-48);

“DESDE AQUELE DIA, RESOLVERAM MATÁ-LO. ” (João 11:53).

Jesus falou: “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Agora a vossa casa vos ficará deserta. Pois eu vos digo que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito aquele que vem em nome do Senhor” (Lc. 13:34-35).

“Eu vim lançar fogo na terra, e que mais quero, se já está aceso? Importa, porém, que eu seja batizado com certo batismo, e como me angustio até que venha a cumprir-se! ” (Lc. 12:49).

Quando Jesus foi crucificado, e rendeu o espírito, muitos creram nele. Mateus 27:54, registra: “O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor, e disseram: VERDADEIRAMENTE ESTE ERA FILHO DE DEUS”.

Eles reconheceram que Jesus era verdadeiro, e Jesus havia declarado ser VERDADEIRAMENTE O FILHO DE DEUS.

JESUS, POIS, É O FILHO DE DEUS, ÚNICO FILHO CO-IGUAL COM DEUS, HERDEIRO DE TUDO.

 Eis aí o motivo porque Deus exige que o confessemos como Senhor. A palavra Senhor significa: O Dono, o Proprietário. Jesus é o herdeiro de tudo. Não confessar Jesus Cristo como Senhor é negar a sua autoridade. Não é possível pertencer ao reino de Deus sem reconhecer a autoridade do Senhor Jesus Cristo. Não há motivos para não se fazer isso. Jesus nos chamou de irmãos, amigos, herdeiros com ele de todas as coisas. Por que não confessá-lo como Senhor? (Romanos 10:9-10).

 

JESUS, O CRISTO.

O nome JESUS foi indicado a José e a Maria por um anjo, e designou a missão especial que ele veio cumprir: “E LHE CHAMARÁS PELO NOME JESUS, PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO DOS PECADOS DELE” (Mt 1:21 e Lc 1:31).

A palavra JESUS tem origem na palavra grega JESUA, que é forma antiga da palavra JOSUÉ, e quer dizer “JEOVA É SALVAÇÃO”.

A palavra CRISTO é grega, e quer dizer UNGIDO, correspondente a palavra hebraica MESSIAS, que tem o mesmo sentido. UNGIDO era o título dado aos profetas, aos sacerdotes e aos reis que haviam recebido poder e autoridade da parte de Deus para exercerem seus ministérios.

Quando as profecias começaram a anunciar que o Salvador seria da linhagem do rei Davi e que nasceria na cidade de Belém Efrata, a este passou a pertencer por excelência o título de O CRISTO, conforme lemos no Evangelho segundo Lucas 2:11, “Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é CRISTO, o Senhor”; e ainda no Evangelho segundo João 4:25 e 1:41, respectivamente: “...eu sei que O MESSIAS, CHAMADO CRISTO, vem”. “A primeira coisa que André fez foi achar o seu irmão Simão, e dizer-lhe: Achamos O MESSIAS, CHAMADO CRISTO.

Quando Jesus indagou a Pedro a respeito de sua pessoa, Pedro respondeu: “TU ÉS O CRISTO, O Filho do Deus vivo”. Ao que Jesus declarou: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus”.  (Mt 16:16-17).

Jesus, pois, é o nome do nosso Salvador, e Cristo designa o título da sua pessoa. Título este que ficou servindo de nome próprio quando isolado da palavra Jesus.

Quando dizemos: “O CRISTO”, estamos dizendo: “O “HOMEM” QUE RECEBEU PODER E AUTORIDADE DA PARTE DE DEUS COM A MISSÃO ESPECIAL DE SALVAR A HUMANIDADE”, isto é, o Messias prometido em Gênesis 3:15, o descendente da mulher, o Filho de Deus, o Salvador da humanidade.

 

CONTEXTO DA QUEDA ESPIRITUAL DO HOMEM.

Quando Deus formou o homem, formou-o com um propósito muito pessoal. Deus queria compartilhar um pouco de si com uma criatura que fosse diferente de tudo o que já havia criado.

Essa nova criatura seria o reflexo da sua grandeza, seria o louvor da sua glória. Incrivelmente essa nova criatura seria formada a sua imagem e a sua semelhança.

Deus criou muitas formas de vida irracionais em sua grandeza infinita e se alegrou com todas. Elas eram muito felizes e isso deixava o Criador muito contente.

Mas Deus ainda não havia criado uma forma de vida inteligente no planeta Terra, e era aí que nós, os seres humanos, estávamos no projeto de Deus. Mas havia um desafio no coração de Deus no tocante a criação de uma raça inteligente: ela necessitaria inevitavelmente de LIVRE ARBÍTRIO.

(Em tese, Inteligência é uma capacidade que gera a habilidade de raciocinar, inventar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rápido. Qualquer ser que não tenha essa capacidade, ainda que tenha propriedades da inteligência, não é considerado inteligente. Inteligência é o conjunto total mínimo de propriedades que geram a capacidade. Por exemplo, só nós, os seres humanos, criamos o avião, o carro, a sonda espacial, a lâmpada, o navio, a escrita, o computador, o edifício, a inteligência artificial, que, inclusive, foi criada pelo único ser inteligente da face da Terra, que é o ser humano)

 

 

Inteligência com falta do direito de decidir por si mesmo é ditadura, é mentira. E SERÁ QUE UMA RAÇA INTELIGENTE E, PORTANTO, LIVRE SERIA FIEL AO PRINCÍPIO DE OBEDIENCIA NECESSÁRIO PARA PODER UM DIA MORAR COM O CRIADOR NOS CÉUS OU ELA SE REBELARIA CONTRA O SEU CRIADOR?

Por sua sabedoria e justiça o Criador desafiou-se: Ele nos criou e corajosamente nos formou com inteligência e liberdade. A primeira raça inteligente no planeta!

A obra-prima das mãos de Deus estava pronta! Havia festa nos céus, e o planeta Terra tornava-se mais importante por ser o estrado dos pés da nova criação.

Quando Deus quis concretizar as suas obras, ele disse: “Haja isso”, ou: “haja aquilo! ”, “Haja luz! ”, Haja peixes nos rios! ”, “Haja um firmamento! ”. Mas na hora de concretizar a sua obra mais importante, Deus não disse: “Haja o homem!”. Ele formou o homem do pó da terra com as suas próprias mãos.

O Criador fez questão de ele mesmo soprar nas narinas da sua nova criatura o fôlego da vida, fazendo da homem alma vivente.

Quando Deus formou o homem, não o formou com o propósito de apenas ser mais uma forma de vida, mas sim com o propósito especial de gerar um filho: “...Adão, filho de Deus” (Lc 3:38).

Nós somos a raça, a única raça do planeta, a quem Deus chama de: “FILHO MEU”.

Nós somos O LOUVOR DA GLÓRIA DE DEUS, conforme lemos em Efésios 1:11-12: “Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade, afim de sermos PARA O LOUVOR DA SUA GLÓRIA...”.

Isto é, de tudo o que Deus criou, nós somos a Obra-Prima de suas mãos. O Criador estava tão feliz que até preparou um jardim no planeta Terra para recepcionar a sua obra mais importante: o Ser Humano; chamou esse jardim, esse berço, de Éden, que quer dizer: Paraíso. Ele criou um mundo maravilhoso.

 Deus ainda abençoou a mais sonhada obra de suas mãos, dizendo: “...domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra, sobre todos os répteis que se arrastam sobre a terra”.

Nós somos a obra prima das mãos de Deus, que nos fez para a ele sermos motivo de alegria.

Deus quer ter alegria de nossas atitudes, que tenhamos o caráter o mais próximo possível de sua imagem e de sua semelhança, vivamos e sejamos o louvor da sua glória.

Deus quer que sigamos o exemplo de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, QUE FOI O FILHO FIEL E OBEDIENTE. Deus alegrou-se tanto dele, sentiu tanta satisfação que até disse ao mundo: “ESTE É O MEU FILHO AMADO, EM QUEM ME COMPRAZO, A ELE OUVI! ” (Mt 17:5).

 Somos milagres de Deus na face da terra.

“OLHE NO ESPELHO, ABRA SUA MENTE E VERÁS UM MILAGRE BEM NA SUA FRENTE”. O milagre de existir e de ser importante para Deus. Se o ser humano conseguisse se enxergar como Deus nos enxerga, daria muito mais valor em si mesmo, daria muito mais valor no que é: A OBRA  PRIMA DAS MÃOS DE DEUS, NASCEU PARA SER UM FILHO MUITO QUERIDO DE DEUS.

Ao criar todas as coisas, a Bíblia registra que Deus viu que era BOM (Gn 1:1-25). Mas, após formar o ser humano, a Bíblia não registra que Deus viu que era BOM, mas que tudo era MUITO BOM (Gn 1:31).

Com muito carinho Deus formou o homem com inteligência e o colocou no jardim do Éden, e colocou também a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA.

Deus colocou a obediência e a desobediência no Jardim do Éden para honrar a inteligência e o livre arbítrio, com os quais o homem havia sido formado.

A obediência foi representada pela possibilidade de o homem permanecer no estado em que foi formado, isto é, sem maldade, sem luxúria, longe do fruto da árvore.

A desobediência foi representada pela possibilidade de o homem comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, fruto este que o homem não poderia comer, visto que o Criador havia ordenado: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás, pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

Ao homem desobedecer a Deus, isto é, comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, era o mesmo que dizer ao Criador: “A tua vontade não ME importa. EU vou EU mesmo administrar a MINHA vida, EU vou EU mesmo fazer o MEU destino”.

O homem não foi formado com a capacidade de viver sob os seus próprios cuidados. O propósito do Criador foi gerar filhos e não semideuses.

O homem foi formado a imagem e a semelhança de Deus, mas em uma proporção muito longe da grandeza do Criador. Por isso, sem obediência a Deus ele não garante um futuro de paz para si mesmo.

O homem não sabia, mas o mal estava presente no Éden. O homem havia sido formado com livre arbítrio, por isso, era necessário ter dois caminhos no jardim; afinal, como ter livre arbítrio diante de um único caminho?

Se o homem tivesse somente um caminho no Éden, naturalmente ele seguiria esse único caminho, talvez não por obediência, mas por falta de opção. Por isso foi necessário colocar dois caminhos no mundo: o bem e o mal.

Lúcifer havia já se tornado o Satanás e queria ganhar legalidade no mundo. E assim como Deus fez investimento para que o homem permanecesse na obediência, o diabo fez investimento para que o homem abrisse a porta para o mal entrar legalmente no planeta inteiro.

O bem e o mal estavam representados no jardim. O bem representado pela obediência e o mal representado pela desobediência, ambas estavam diante do homem. E o que foi que aconteceu?

Fatalmente a primeira raça inteligente no planeta terra desobedeceu ao Criador, isto é, abriu mão da dependência de Deus, conforme lemos em Gênesis 3:17: “Ao homem disse: Porque deste ouvido a voz da tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás delas todos os dias da tua vida”. “Do suor do teu rosto comerás o teu pão...”. (Gn 3:19 a).

Deus se preocupou em formar uma raça inteligente e livre na face da terra porque sabia que, apesar da inteligência e da inexistente necessidade de desobedecer, ainda assim muitos lhe seriam desobedientes.

Mas o Criador não abriu mão da sua raça inteligente e livre, porque sabia também que muitos lhe seriam obedientes.

É como um homem que, podendo ver o futuro, descobre que poderá ter dez filhos, sendo que seis serão desobedientes, e então esse futuro pai pensa: “Eu não deixarei de ter e amar quatro filhos obedientes por causa de seis filhos que ser-me-ão desobedientes. Eu não condenarei a existência dos obedientes por causa dos desobedientes”. Deus não condenou o trigo por causa do joio. (Mateus 13:24-30, 35).

Deus não tem prazer na morte do desobediente. O texto de Ezequiel 33:11, registra: “Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; por que morrereis, ó casa de Israel? ”.

Não existe justificativa para um ser inteligente e livre que opta pela desobediência.

Não seria justo da parte de Deus colocar a obediência e a desobediência diante de um ser irracional. Mas diante de um ser inteligente, é de se esperar que a opção seja pela obediência.

No inferno não entra seres irracionais. No inferno não entra animais porque são irracionais, mas somente seres dotados de inteligência, isto é, a inteligência mal administrada justifica a condenação, visto que está escrito, inclusive dentro de cada coração (Lc 12:57), se desobedecer: “...CERTAMENTE MORRERÁS(Gn 2:17).

Adão desobedeceu ao Criador; e Deus respeitou a impensada decisão da primeira e única raça inteligente no planeta terra.

Com a decisão do homem por seu livre arbítrio, o Criador deixou de ser o administrador do planeta terra, E OCULTOU-SE DA RAÇA HUMANA; não a abandonou, nem perdeu o controle do planeta, mas passou a revelar-se somente aos que o invocam de todo o coração (Gn 4:26b).

O homem passou a ser o responsável por administrar o planeta terra e o diabo tornou-se legalmente o sedutor deste mundo para o mal.

Apesar de todo o esforço empenhado, o homem não consegue administrar bem o planeta. Mesmo com as grandes descobertas científicas e todo o avanço tecnológico a humanidade continua angustiada.

As previsões para o futuro não são boas. Os meios de comunicação  anunciam com frequência: Confusão, violência, corrupção, guerra, fome, pobreza, imoralidades, doenças, terrorismo, degradação do meio ambiente e etc.

Não há duvidas de que Deus não está administrando este planeta, pois respeitou a decisão do homem, por tratar-se de uma raça inteligente.

Se o Adão e a Eva não tivessem comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, os demais seres humanos que nascessem depois, nasceriam também, a exemplo de Adão e Eva, sem maldade e sem pecado.

Mas por causa do primeiro homem, CUJO DESTINO DA HUMANIDADE ESTAVA EM SUAS MÃOS, todos os seres humanos que nasceram depois do pecado passaram a nascer com a natureza pecaminosa e o pecado tornou-se difícil de ser evitado na vida das pessoas. O texto de 1º João 1:6, diz: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”.

Depois do pecado de Adão a nossa natureza, agora terrena, tornou-se inclinada ao pecado.

Quando o Criador questionou o Adão a respeito da desobediência, a nova natureza de Adão, já terrena, não o induzia ao arrependimento; ao contrário, ao invés de Adão pedir misericórdia a Deus e dizer: “Por favor, me perdoa!”, Adão tentou se justificar argumentando com o Criador: “A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi”.

A primeira pergunta do Criador em Gn 3:11 a Adão, foi: “QUEM TE MOSTROU QUE ESTAVAS NÚ? ”.

Resposta: A maldade agora habitava no homem e ele passaria a ter de lutar contra ela pelo resto de sua existência carnal (Gn 4:7 “...eis que o pecado está à porta, à sua espera. O desejo dele será contra você, MAS SOBRE ELE DEVES DOMINAR”.

Porém, a principal pergunta foi: “COMESTE DA ÁRVORE QUE TE ORDENEI QUE NÃO COMESSES?”.

Adão havia comido da árvore, portanto a resposta justa seria: “SIM, SENHOR, INFELIZMENTE EU COMI! ”. Mas Adão, pela primeira vez na sua existência, sentia algo que não era bom: medo e vergonha. E então veio instantaneamente o desejo de fugir da verdade.

A verdade pela primeira vez o ofendia e assim ele fugiu da justiça. O pecado se revelava ao mundo, o homem sentia dificuldades em assumir a sua culpa diante de Deus e o planeta terra tornava-se maldito.

A primeira coisa que o pecado faz na vida de um ser humano é afastá-lo  de Deus.

Com o pecado vem o medo e a vergonha, então o ser humano procura se esconder do Deus verdadeiro; hoje, fabrica um Deus falso sob medidas específicas;  assim o arrependimento torna-se “distante”, pois ele passa a amar mais este mundo do que podería amar as propostas do Deus verdadeiro, mas têm exceções.

Igual se comporta até hoje a maioria dos desobedientes, o Adão só pensava em defender-se, e a sua defesa consistia em tornar-se logo, urgentemente, a vítima da história e de colocar os olhos do Criador em qualquer outro foco, desde que não se chamasse Adão.

Ele colocou a culpa de tudo em Eva e ela colocou a culpa de tudo na serpente. Entretanto, Deus não aceitou o argumento, porque não exigia deles nada que eles não pudessem fazer, e hoje não é diferente.

DEUS NÃO EXIGE DE NÓS NADA QUE NÃO POSSAMOS FAZER (I Coríntios 10:13).

Deus ordenou a Adão que não comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal porque Adão tinha amplos e irrestritos poderes para obedecer àquele que só têm coisas boas para oferecer ao ser humano.

Se o prazer do pecado fosse realmente bom para o homem e não ferisse  os princípios necessários para se viver bem e com saúde, então o Criador teria abençoado.

Os mandamentos de Deus não são frutos da sua ira, mas frutos do seu amor pela humanidade e cooperam para o bem daqueles que os praticam.

Não foi querendo impor a sua soberania que Deus disse: “Não pequeis!”, mas foi desejando o bem-estar de toda a humanidade para a glória do seu nome. Pecado é toda prática que atrapalha o bom funcionamento da sociedade.

Deus tem um paraíso para o obediente, e este paraíso será um mundo diferente deste mundo que temos aqui.

Deus dará ao obediente um mundo magnífico e Deus desejou este mundo perfeito para o Adão, o qual por desobedecer ao Criador, foi expulso do Éden e tornou-se o responsável por este mundo no qual vivemos hoje.

O Éden situava-se na face do planeta Terra e não era um mundo perfeito. O Éden era a proposta de Deus de um mundo perfeito.

Se o homem permanecesse fiel por um tempo necessário, Deus a ele daria de comer do fruto da árvore da vida (Gn 3:22-23; Ap 2:7), Satanás seria eliminado do planeta, a árvore do conhecimento do bem e do mal deixaria de existir, o homem não teria mais como desobedecer ao Criador e este mundo tornar-se-ia em um mundo perfeito. O jardim seria cultivado (Gênesis 2:15). Cultivar o jardim era o tornar gigante, ocupar o planeta inteiro. Conforme os filhos iam nascendo, eles, todos juntos, iam expandindo o jardim. Na obediência o jardim seria aumentado, até ocupar o planeta inteiro. Na desobediência seria tirado, até o pouco que tinham lhes seriam tirado.

O homem desobedeceu, foi reprovado no teste, Satanás conquistou espaço no planeta e tudo aqui virou um caos.

Neste contexto aconteceu a queda espiritual do homem.

Mas Deus não desamparou a sua criatura, ele providenciou um meio pelo qual todo ser humano pode reconquistar o direito de viver no paraíso de Deus; agora, porém, depois da morte física.

Essa providência é JESUS, O CRISTO.

 

CONTEXTO EM QUE DEUS ELABOROU O PLANO DE SALVAÇÃO.

 

O plano de salvação foi elaborado antes da fundação do mundo.

O que é o mundo? O planeta terra e tudo que faz parte deste sistema, o nosso mundo.

No Apocalipse, capítulo 13, versículo 8, está escrito o seguinte: “E adoram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do CORDEIRO QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO”.

Efésios, capítulo 1, versículos 3 e 4, registra: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo. ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO, DEUS NOS ESCOLHEU, nele, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele”.

 

I Pedro, capítulo 1, versículos de 18 à 20, registra: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi CONHECIDO AINDA ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO, mas manifesto nestes últimos dias por amor de vós”.

 

ENTÃO, COMO FOI QUE TUDO ACONTECEU?

Deus estava nos céus, o mundo dele. Ele imaginou a raça humana, olhou para o futuro, a vislumbrou, observou cada detalhe dela e a amou. (João 3:16-17).

Mas havia um problema, um empecilho: ela iria pecar, e no mundo de Deus a corrupção é inaceitável, rejeitada e condenada.

Todavia, há meios de justificação; e no caso da raça humana, o único meio seria com derramamento de sangue, e é aí que o Filho de Deus entra na história.

Deus se apaixonou pela raça humana, mas não somente Ele, Jesus também se apaixonou.

Deus amou a raça humana antes da fundação do mundo, mas não poderia cria-la, pois ela iria pecar e ser condenada. E não faria sentido criar uma raça para ser condenada. Porém, Cristo também a amou e se ofereceu para salvá-la.

João 3:16-17, registra: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

 

Na primeira carta do apóstolo João, capítulo 4, versículo 19, está escrito a respeito de Jesus: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro”. “Entregou-se a si mesmo” (Tito 2:14). “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (João 15:16).

 

Cristo nos escolheu antes da fundação do mundo. Deus não assassinou Jesus na cruz. Ele morreu na cruz porque nos amou antes da fundação do mundo e se ofereceu ao Pai para nos salvar.

E assim, Deus pôde nos criar.

Deus jamais é pego de surpresa, ele é onisciente.

Qualidade de onisciente: “QUE SABE TUDO, QUE CONHECE TUDO”. 

 No Evangelho de Mateus, capítulo 13, versículos de 24 á 30, Jesus disse: “Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O Reino dos céus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem, então, o joio? E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? Porém ele lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-os em molhos para o queimar; mas o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”.

O povo que Deus amou e que Jesus também amou é o trigo.

Deus amou o trigo. Qual é a diferença do trigo e o joio? É o fruto.

Antes da fundação do mundo Deus viu que todos iriam pecar, mas nem todos iriam amar o pecado.

Tanto o joio quanto o trigo pecam, mas só o joio ama o pecado. É questão de estilo de vida. Pecado na vida do ímpio é estilo de vida. O Justo chora quando peca e planeja não pecar mais; o ímpio ri e planeja logo novo pecado.

Deus não amou o joio: eles não dariam bons frutos.

Deus amou o trigo: esforçados em produzir frutos bons.

Por isso que apesar de todas as turbulências que a raça humana iria passar, ainda assim Deus a criou. Ele viu pessoas boas no mundo. E só a criou porque Jesus se ofereceu para morrer por ela.

Se Jesus não tivesse se oferecido para ser o salvador da humanidade, Deus não a teria criado. Por este motivo, Deus deu tudo a Jesus.

Colossenses 1:15-17, registra: “Ele é a imagem do Deus invisível. O primogênito sobre toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos sejam soberanias, poderes ou autoridades, TODAS AS COISAS FORAM FEITAS POR ELE E PARA ELE. ELE É ANTES DE TODAS AS COISAS, E NELE TUDO SUBSISTE”.

Hebreus 1:1-2, diz: “Havendo Deus falado muitas vezes, e de muitas maneiras, ao pais pelos profetas, a nós falou-nos nos últimos dias pelo filho, A QUEM CONSTITUIU HERDEIRO DE TUDO, por quem fez o mundo”.

PARA MELHOR ENTENDER:

 Em tese, é como se Deus tivesse dito a Jesus antes da fundação do mundo: “Filho, eu amei o que vi. Mas não a posso criar, ela vai pecar. E não faz sentido criar uma raça para ser condenada”.

Então o Filho também olhou para o futuro,  contemplou  a raça humana e também a amou, e disse ao Pai: “Cria, pois morrerei por ela, se for necessário”.

O Pai disse: “Filho, tem certeza? Será tudo muito difícil. Não há  vitória sem luta,  isto é um princípio do nosso reino; e, nesse caso, pela magnitude da obra, será necessário derramamento de sangue”.

O filho responde ao Pai: “Eu vi os bons, cria por causa deles. Eu os salvarei; serão meus irmãos”.

O Pai disse ao Filho: “Já que é você que vai morrer por ela, tudo será para você. Esse mundo novo, o planeta terra, a raça humana, será para você. Tudo será feito por você, de você e para você; você será o herdeiro de todas as coisas” (Cl 1:15-17; Hb 1:1-2).

Então o Filho disse ao Pai: “Eles serão meus irmãos; anunciarei o teu nome a meus irmãos (Hb 2:11), e eles serão herdeiros comigo de todas as coisas (Rm 8:16-17).

O Pai respondeu ao Filho: “Eles terão que te confessar como Senhor. Serão teus irmãos e meus filhos os que te confessarem como Senhor” (Fp 2:5-11).

 

A PALAVRA “SENHOR” QUER DIZER O DONO, O PROPRIETÁRIO.

A PALAVRA SENHOR ACOMPANHADA DE PROPRIEDADE:

 

1 Crônicas 29:11-13, registra: “Tu é, SENHOR, a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade, pois TEU é tudo o que há nos céus e na terra. TEU é, SENHOR, o reino, e tu estás acima de todos”.

No Salmo 24:1, está escrito: “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e todos os que nele habitam”.

Veja o exemplo de Isaías 42:8: “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome! A minha glória NÃO DAREI a outrem, nem o meu louvor às imagens de escultura”.

 

DEUS DEU TUDO A JESUS, ELE É O SENHOR, O DONO, O PROPRIETÁRIO.

Tudo muito coerente. Jesus, sendo o herdeiro de tudo, e a palavra
Senhor significando o dono, o proprietário, seria natural que o teríamos que confessar como Senhor. Herdeiro é o futuro dono ou já por direito, o dono.

Romanos 10:09-10, registra: “Se com a tua boca confessares a Jesus como SENHOR, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Filipenses 2:5-11 diz: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, subsistindo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é dado sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, E TODA LÍNGUA CONFESSE QUE JESUS CRISTO É O SENHOR, para glória de Deus Pai”.

 

JESUS NOS AMOU, NOS FEZ IRMÃOS.

Em Efésios 1:3a,5a, vemos: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual... em amor nos predestinou para sermos FILHOS DE ADOÇÃO POR JESUS CRISTO...”.

Depois da adoção, Jesus deixou de ser O FILHO UNIGÊNITO DE DEUS e passou a ser O PRIMOGÊNITO DO CRIADOR, conforme lemos na Epístola do apostolo Paulo aos Romanos 8:29: “Pois os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja O PRIMOGÊNITO ENTRE MUITOS IRMÃOS”.

Hebreus 2:11, registra: “Tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só. Por esta razão Jesus não se envergonha de lhes chamar IRMÃOS, dizendo: Anunciarei o teu nome a MEUS IRMÃOS...”.

Em Mateus 28:10, assim que ressurgiu dentre os mortos, Jesus disse: “Não temais! Ide dizer A MEUS IRMÃOS que se dirijam para a Galileia, e lá me verão”.

Jesus, agora, é O FILHO PRIMOGÊNITO DE DEUS; e nós, os cristãos, somos FILHOS DE DEUS POR ADOÇÃO; Filhos nascidos não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:13). Em outras palavras, filhos do coração de Deus.

SOMOS CO-HERDEIROS COM CRISTO DE TODAS AS COISAS.

Romanos 8:16-17, diz: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”.

 

ADÃO FOI FORMADO UM HOMEM PRIVILEGIADO POR DEUS.

Ele nasceu em um lugar muito bonito e cheio de vida. Adão tinha uma mulher que ele amava e era também amado por ela. Ele era bem tratado por Deus e conversava com Deus muitas coisas (Gn 2:19). Ele era muito feliz.

Adão tinha muitas maneiras de agradar a Deus, e somente UMA de desagradar, que era comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

O fruto da árvore não era sexo. O sexo era permitido entre o homem e sua mulher (Gn 1:28). Existia de fato uma árvore que dava um fruto, e este era o símbolo da desobediência.

Como sabemos, Adão optou pela desobediência e adquiriu muitas maneiras de desagradar a Deus. Ele abriu a porta para o pecado entrar em sua vida e a partir daí todas as pessoas passaram a nascer em mundo cheio do pecado, visto que todos nasceram a partir de Adão, o qual adquiriu natureza pecaminosa, conforme o texto de Romanos 5:12: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens porque todos pecaram”.

Então os demais seres humanos que nasceram a partir do Adão passaram a nascer com a natureza pecaminosa e o pecado tornou-se difícil de ser evitado na vida das pessoas.

 

ENTÃO, DEUS COMPADECEU-SE DA POSTERIDADE DO ADÃO.

DEUS CONSIDEROU QUE NÃO SERIA JUSTO CONDENAR A HUMANIDADE INTEIRA POR CAUSA DA DECISÃO DE UM SÓ HOMEM.

A condenação de fato é a alma perecendo no inferno literal. O mundo desequilibrado não é a condenação. Daqui vamos para o céu ou para o inferno.

Deus, pois, resolveu dar a humanidade o mesmo direito que teve Adão quando foi formado, isto é, o direito de optar entre a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA.

Assim Deus planejou enviar JESUS CRISTO ao mundo para que ele fosse o representante da OBEDIÊNCIA, enquanto a natureza pecaminosa que herdamos de Adão passou a ser o representante da DESOBEDIÊNCIA.

Conforme o texto de Romanos 5:18-19: “Pois assim como por UMA SÓ OFENSA veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por UM SÓ ATO DE JUSTIÇA veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. Porque pela DESOBEDIÊNCIA de um só homem todos foram feitos pecadores, assim também por meio da OBEDIÊNCIA de um só homem muitos se tornaram justos”.

Então os demais seres humanos que nasceram a partir do Adão passaram também, a exemplo de Adão e Eva, a ter duas opções: A OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA, com uma inevitável diferença:

Adão nasceu no “paraíso”, mas fez do seu destino um inferno. Nós nascemos no “inferno”, mas podemos fazer do nosso destino um paraíso.

Adão tinha todas as maneiras de obedecer a Deus, e somente uma maneira de desobedecer, que era “comer do fruto da árvore...”

Nós temos todas as maneiras de desobedecer a Deus, e somente UMA de obedecer, que é CONFESSAR A JESUS CRISTO COMO SENHOR E SALVADOR.

No estado original o homem não podia comer. “...da árvore do conhecimento do bem e do mal dela não comerás...”.

No estado de hoje temos que comer. Jesus disse: “Eu sou o pão da vida”. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. (João 6:48,51).E tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por voz, fazei isto em memória de mim”. (Lc 22:19). “Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o sangue, não tereis vida em vós mesmos” (Jo. 6:53).

Como vimos, os demais seres humanos que nasceram a partir de Adão passaram também a ter duas opções: A OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA. Cada um de nós, homem ou mulher, tornou-se como um Adão, tendo diante de si a obediência e a desobediência.

Hoje, estamos entre dois Adãos. O primeiro Adão é o do Éden: o Adão desobediente. Cristo é o segundo e último Adão: o Adão obediente. Temos que optar por um, fazer uma escolha. O primeiro Adão: o do Éden, representa a inclinação carnal, a desobediência. O Segundo Adão: o Cristo, olha para o céu, para Deus e sua vontade, representa a obediência.

A DESOBEDIÊNCIA é representada pela nossa NATUREZA PECAMINOSA, a natureza adâmica, a respeito da qual está escrito: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: Prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus sobre os filhos da DESOBEDIENCIA”. (Colossenses 3:5-6).

Ira de Deus, isto é, destituição do direito de viver no paraíso celestial depois da morte física (João 3:36).

“As obras da carne são conhecidas, as quais são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já dantes vos preveni, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus”. (Gálatas 5:19-21).

Jesus Cristo disse: “Pois do interior dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, as maldades, o engano, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, e a loucura. Todos estes males procedem de dentro, e contaminam o homem”. (Marcos 7:21-23).

“Porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna”. (Gálatas 6:8).

A nossa luta não é contra a carne e o sangue do nosso próximo, mas sim contra os demônios que podem estar influenciando-o para que nos ofenda.

Mas concernente a nossa própria carne temos que lutar sim contra ela. O maligno nos tenta segundo a nossa própria concupiscência, conforme Tiago 1:14-15, diz: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”.

É bem certo aquele ditado que diz: “Quando o homem não quer pecar nem o diabo o faz pecar; mas quando ele quer pecar não precisa nem do diabo”.

É bem honesto aquele pecador que confessa: “O diabo me tentou, contribuiu, mas eu pequei porque quis pecar”. Afinal, somos nós que levamos a culpa diante de Deus pelos nossos pecados, não o diabo.

Mas não podemos desprezar a competência do diabo em nos induzir ao erro. Portanto, temos é que cumprir bem aquela palavra do Senhor que diz: “SUJEITAI-VOS, POIS, A DEUS; MAS RESISTI AO DIABO, E ELE FUGIRÁ DE VÓS” (Tiago 4:7).

 

A OBEDIÊNCIA é representada por JESUS CRISTO, a respeito da qual está escrito: “Pois se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e o DOM DA JUSTIÇA, reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO”. (Rm 5:17).

“Mas se CRISTO está em vós, o corpo na verdade está condenado à morte por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da JUSTIÇA”. (Rm 8:10).

“Se com a tua boca confessares a JESUS como Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Pois com o coração se crê para a JUSTIÇA, e com a boca se faz confissão para a SALVAÇÃO”. (Rm 10:9-10).

“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, JESUS CRISTO, homem”. (1 Tm 2:5).

Nesse contexto Deus elaborou o plano de salvação.

 

Diante do que vimos, QUEM É JESUS CRISTO?

JESUS CRISTO É A NOSSA JUSTIÇA, pois Deus entendeu que não seria justo condenar a humanidade inteira por causa da decisão de uma pessoa que não era você.

Mas se você desobedecer hoje, então você não passa de mais um Adão que, se o destino da humanidade estivesse inteiro em sua mão, você o teria lançado no caminho do inferno como o fez o primeiro Adão.

Mas hoje você não passa de somente mais um Adão, entre milhares circulando por aí, e o máximo que você pode conseguir é lançar somente a sua própria vida no inferno.

Na cruz, Cristo pagou o preço da obediência que nós, os seres humanos, não conseguiríamos pagar.

Desobedecemos, pecamos assim como o Adão do Éden. Fizemos uma dívida com Deus, não tínhamos como pagar, mas Cristo a pagou por nós. E agora ele nos dá o direito de confirmar esse pagamento. E a maneira de fazer isso é se tornar servo de Jesus Cristo, confessando-o como Senhor.

JESUS CRISTO É A NOSSA OBEDIÊNCIA, pois quando OBEDECEMOS A DEUS, confessando o seu Filho como Senhor da nossa vida, Deus vê em nós somente a obediência de Cristo, e não a desobediência de Adão.

Assim Deus não vê em nós o ADÃO DESOBEDIÊNTE, ao qual Deus havia ordenado: “...não comerás...”; e o Adão disse: “...e eu comi...”, mas vê em nós, O CRISTO OBEDIÊNTE, a respeito do qual as profecias apontavam: “Como cordeiro serás levado ao matadouro”; “Serás pendurado no madeiro”; e o sacrifício era tão grande, tão humilhante, tão doloroso e insuportável, que o Cristo orou ao Pai: “...se possível, passa de mim este cálice, TODAVIA NÃO SEJA COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES”.

Apesar de naturalmente não desejar para si o sofrimento que lhe estava proposto, Jesus não fugiu, mas obedeceu; foi ao calvário e, OBEDECENDO AO PAI, tornou-se assim o representante da obediência de todos aqueles que o confessam como Senhor e Salvador.

O Pai eterno “calou-se” diante do “...se possível passa de mim este cálice...”, porque ele não queria interferir, visto que o cálice simbolizava para Deus: A obediência ou a desobediência de Cristo. E Jesus Cristo obedeceu, e o Pai o exaltou sobre tudo e todos.

Para resumir: Foi colocado diante de Adão a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA, e Adão desobedeceu ao Pai.

Foi colocado diante de Cristo a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA, e Jesus Cristo obedeceu ao Pai, e está diante de nós a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA, e devemos OBEDECER A DEUS, confessando a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador.

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que, subsistindo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo OBEDIÊNTE até a morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é dado sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:5-11).

Jesus Cristo é a nossa obediência; ele é a nossa justiça; pois, se no Adão do Éden somos condenados, no Adão da cruz somos justificados.

Seria injustiça da parte de Deus nos condenar ao inferno sem que pudéssemos ter a mesma oportunidade que teve o Adão do Éden.

Assim, Deus colocou diante de nós, na nossa frente, um novo fruto de uma nova árvore.

Mas a ordem agora é comer, conforme Jesus Cristo disse:  “Eu sou o pão da vida”. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. (João 6:48-51).

Isso não é justiça? Jesus Cristo é a nossa justiça porque, acima de tudo, Deus considerou que não seria justo condenar você ao inferno por causa da decisão de uma pessoa que não era você.

Venha para Jesus enquanto há tempo, para que possamos participar da grande festa; o megaevento administrado pelo próprio Deus, conforme está escrito: (E isto é só a abertura da festa): E ENTÃO VI UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA...”.

Depois destas coisas olhei, e vi uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas...”; “...e o número deles era de milhões de milhões, e milhares de milhares, proclamando com grande voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber poder e riqueza, e sabedoria e força, e honra, e glória e louvor”.

“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, ataviada como uma noiva para o seu noivo. E ouvi uma grande voz vinda do trono, que dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará com eles, e eles serão o seu povo, E O PRÓPRIO DEUS ESTARÁ COM ELES, e será o seu Deus. DEUS ENXUGARÁ DE SEUS OLHOS TODA LÁGRIMA. NÃO HAVERÁ MAIS MORTE, NEM PRANTO, NEM CLAMOR, NEM DOR, pois já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado no trono disse: EIS QUE FAÇO NOVAS TODAS AS COISAS...”.

Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão, e se prostrarão diante de ti, pois os teus juízos são manifestos”.

“Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida”.

“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”. (Trechos do Apocalipse).

 

OBEDIÊNCIA A DEUS = Confessar a Jesus Cristo como único Senhor, esforçar em praticar os mandamentos dele: Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”. (1João 2:4).

Na vida do Cristão o pecado deixa de ser a regra e passa a ser a exceção: “Filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1João 2:1).

Porém: “AINDA NÃO RESISTISTES ATÉ O SANGUE, COMBATENDO CONTRA O PECADO, e já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como a  filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido, porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que suportais a correção; Deus vos trata como a filhos. Pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos”. (Hb 12:4-8).

 

DESOBEDIÊNCIA = Negar a Jesus Cristo. Se você conhece a verdade a respeito da salvação no Senhor Jesus Cristo, mas não o confessa, então você é um desobediente a Deus.

Você é uma pessoa perfeita. Você é generoso, e ajuda aos pobres, você não faz mal a ninguém, obedece aos seus pais, é fiel ao seu cônjuge, você ama os seus irmãos; mas, segundo a Bíblia, se você conhece a verdade a respeito de Jesus Cristo, mas não o confessa como Senhor, então você jamais entrará no reino de Deus.

Jesus ensinou a generosidade sim, mas não para a salvação. O reino de Deus não é trocado por boas ações, conforme o próprio Criador disse: “Quem primeiro me deu, para que eu haja de retribuir-lhe? Tudo o que está debaixo do céu é meu” (Jó 41:11).

O reino de Deus é assim: Jesus Cristo quer relacionamento com você e deseja que você tenha relacionamento com o Pai eterno. Deus quer ouvir a tua voz, e também quer falar ao teu coração. Deus quer que você o conheça no coração por “Aba, Pai”, que é a palavra de uso familiar que reflete alta intimidade.

Essa é a salvação no Senhor Jesus Cristo. “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da DESOBEDIÊNCIA. Entre eles todos nós também andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos. E éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus, para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. POIS É PELA GRAÇA QUE SOIS SALVOS, POR MEIO DA FÉ – E ISTO NÃO VEM DE VÓS, É DOM DE DEUS – NÃO DAS OBRAS, PARA QUE NINGUÉM SE GLORIE. Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus prepararam para que andássemos nelas” (Efésios 2:1-10).

Se fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras, então não podemos exigir nada de Deus em troca quando as praticamos porque estamos cumprindo somente incumbências.

O preço de existir é praticar boas obras porque elas pacificam o mundo, e quem se beneficia com isso é o próprio ser humano, habitante da Terra e não o Senhor, que mora no céu, e não na Terra.

Praticar boas obras é o quanto temos que pagar por existirmos aqui e ocuparmos espaço no planeta e temos, portanto, obrigação de pacificar o planeta; mas a principal incumbência é dobrar os joelhos diante do Senhor Jesus Cristo em adoração, confessá-lo como Senhor e depois disso: “Tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3:17).

 

DESOBEDIÊNCIA: Omissão ou comissão. Omissão consiste em deixar de fazer o que Deus ordena. Comissão consiste em fazer o que Deus proíbe, isto é, você pode fazer o que sentir vontade de fazer neste mundo; você pode amar este mundo e usufruir de todos os pecados que ele oferece; você pode satisfazer o seu corpo carnal com todos os prazeres proibidos, mas depois da morte física não haverá mais prazer, mais sim muita solidão, angústia e sofrimento, o inferno.

 

O QUE É O INFERNO?

O INFERNO É O RESULTADO DA AUSENCIA TOTAL DE DEUS NA EXISTENCIA DE UM SER HUMANO.

O inferno não é apenas um lugar. O inferno é acima de tudo uma circunstância.

Mesmo que você viva em desobediência a Deus, ainda assim, sempre existirá dentro de você “o sopro de Deus”, que faz de você alma vivente. Mas quando o seu coração parar de bater, se você morrer em desobediência, então não existirá mais nada de Deus em você, e aí você saberá o que é o inferno na sua ex-vida.

Sem Deus não existe vida, mas somente uma existência vazia e sofredora. Mesmo que você diga não para Deus, ainda assim, continua dentro de você, “o sopro de Deus”, que não te deixa sofrer, mas se você morrer na desobediência, Deus se ausentará totalmente de você, - visto que você decidiu isso, e então a tua existência ficará vazia e solitária, resultando em grande e terrível sofrimento.  

E já que você desprezou a proteção de Deus, então o diabo poderá aprisionar-te no lugar chamado inferno, no qual, um dia, ele próprio também será lançado.

Não se iluda com o sopro de Deus que existe em você. Afinal, a nossa existência aqui no planeta Terra é como um sopro; logo passa. O Salmo 144:4, diz: O homem é semelhante a um sopro; os seus dias são como a sombra que passa”.

“Parai de confiar no homem, CUJO FÔLEGO ESTÁ NO SEU NARIZ. Em que deve ele se estimar? (Is 2:22).

“Enquanto em mim houver alento, E O SOPRO DE DEUS NO MEU NARIZ, nunca os meus lábios falarão injustiças, nem a minha língua pronunciará engano” (Jó 3:4).

Deus não nos permite amar este mundo. O sistema deste mundo conduz o homem ao inferno literal; por isso, Deus condena quem estima este mundo. Jesus Cristo disse: “Quem ama a sua vida, perdê-la-á, mas quem odeia a sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna”. (Jo 12:25).

Morra para o mundo, e nasça para Deus, que é vida e viva a vida, mas não se envolva com o que desagrada a Deus. Também estude, trabalhe, prospere, ajude e gere empregos,Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele”. (1Tm 6:7).

Não esqueça: O inferno é o resultado da ausência total de Deus.

Deus ausentou-se deste mundo, então este mundo tornou-se semelhante a um inferno e é por isto que a desgraça é tão facilmente noticiada ou testemunhada por seres humanos.

Este mundo é um paraíso comparado ao inferno, porém é um inferno comparado ao paraíso; e sem Deus todo paraíso resulta em um inferno e o planeta Terra é um exemplo claro disso diante dos nossos olhos.

Deus tem um paraíso para você no futuro e o diabo tenta deixar este mundo “sensual e sedutor” para te afastar de Jesus Cristo.

Mas o Criador te exorta: “Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento; e se clamares por entendimento, e por inteligência alçares a tua voz; se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus” (Pv 2:1-5).

 

Você é o “Adão”, livre para optar, inteligente para decidir e está na sua frente a OBEDIÊNCIA e a DESOBEDIÊNCIA, escolha o seu destino.

 

CUIDADO COM O QUE TU AMAS DEMAIS.

Adão amava a Deus, mas também amava a Eva e amava tanto que não conseguiu dizer não quando ela lhe ofereceu o fruto da árvore símbolo da desobediência.

Havia um ponto vulnerável ao fracasso na vida de Adão e esse era o imenso amor que ele tinha pela Eva. Adão amava demais a Eva para ter que dizer-lhe não e isso levou-os ao fracasso diante de Deus.

“AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, DE TODO O TEU ENTENDIMENTO E DE TODAS AS TUAS FORÇAS”. (Marcos 12:30).

AMÉM!

 

Claudinei Nunes Pereira.

 

 

 

 

 

QUEM É JESUS CRISTO?

SEGUNDA PARTE

 

SE JESUS CRISTO É O REPRESENTANTE DA OBEDIÊNCIA PARA TODA A HUMANIDADE E SE ELE VEIO AO MUNDO HÁ POUCO MAIS DE DOIS MIL ANOS; COMO, POIS, SE JUSTIFICOU O POVO QUE NASCEU DESDE ADÃO ATÉ A VINDA DE JESUS CRISTO AO MUNDO?

De Adão e Eva até a vinda do Filho de Deus ao mundo, Jesus Cristo foi, é e sempre será, O CORDEIRO DE DEUS, que, nos planos do Criador, FOI DESIGNADO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO para tornar-se o representante da obediência para toda a humanidade, conforme lemos em Miquéias 5:2 “Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá aquele que há de reinar em Israel, e CUJAS SAÍDAS SÃO DESDE OS TEMPOS ANTIGOS, DESDE OS DIAS DA ETERNIDADE”.

1Pedro 1:18-20, diz: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso SANGUE DE CRISTO, como de um CORDEIRO imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, EM OUTRO TEMPO FOI CONHECIDO, AINDA ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO, mas manifesto nestes últimos dias por amor de vós”.

E ainda: “E todos os que habitam sobre a terra a adorarão, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do CORDEIRO, QUE FOI MORTO DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO”. (Apocalipse 13:8).

Deus não planejou que a sua raça inteligente e livre fosse cair em desobediência, mas Ele sabia por sua onisciência que isto aconteceria, e providenciou um meio pelo qual toda a humanidade (incluindo Adão e Eva), pudesse por meio de um novo plano de obediência reconquistar o direito de viver no paraíso de Deus; agora, porém, depois da morte física.

Este novo plano - que consistia em buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19:10), seria por meio do CORDEIRO DE DEUS, que humilde e obediente, seria sacrificado em lugar do pecador para propiciar-lhe a vida eterna, e com a sua morte, EM TOTAL OBEDIÊNCIA A DEUS, faria expiação pelo pecado do povo e tornar-se-ia assim o representante da obediência para toda a humanidade.

Em Gênesis 3:21, está escrito: “Fez o Senhor Deus vestimentas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu”.

Quando Adão e Eva pecaram contra o Criador, o Pai eterno os vestiu com vestimentas de peles, isto é, sacrificou animais, derramou sangue por causa do pecado e assim Adão e Eva foram poupados da vergonha da nudez, apontando que o sangue do Cordeiro não nos deixará envergonhados diante de Deus, do mundo e do inferno.

O sangue do Cordeiro nos poupa da vergonha e do desprezo eterno (Daniel 12:2). Depois que o Pai eterno sacrificou animais para salvar Adão e Eva da vergonha, muitos cordeiros passaram a ser sacrificados representando JESUS CRISTO, O CORDEIRO DE DEUS, que, no tempo devido, Deus o enviaria ao mundo para concluir uma etapa do plano de salvação: “Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas OVELHAS, e da sua gordura...”. (Gn 4:3-4).

“Depois destas coisas, provou Deus a Abraão, dizendo: Abraão! Toma o teu filho, O TEU ÚNICO FILHO, Isaque, a quem tu amas, e vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te mostrarei... Tomou Abraão a lenha (MADEIRO) do holocausto e a pôs sobre Isaque, seu filho; (A CRUZ SOBRE CRISTO) e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. Então disse Isaque a Abraão: Meu Pai! Eis o fogo e a lenha, MAS ONDE ESTÁ O CORDEIRO PARA O HOLOCAUSTO? Respondeu Abraão: DEUS PROVERÁ PARA SI O CORDEIRO PARA O HOLOCAUSTO, meu filho. E os dois seguiam juntos. Chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali o altar, e sobre ele pôs em ordem a lenha. Amarrou Isaque, seu filho, deitou-o no altar, em cima da lenha, pegou no cutelo para imolar o filho. Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão! Abraão! Não estenda a mão sobre o rapaz, e não lhe faça nada. Agora sei que temes a Deus, pois não me negastes o teu filho, O TEU ÚNICO FILHO. Então levantou Abraão os olhos e olhou, e viu atrás de si um CARNEIRO preso pelos chifres entre os arbustos. Foi Abraão, tomou o CARNEIRO e o ofereceu em holocausto em lugar de seu filho. Assim chamou aquele lugar de O SENHOR PROVERÁ...” (Gn 22...).

E de fato Deus proveu mesmo para si o CORDEIRO; e este é JESUS CRISTO, O CORDEIRO DE DEUS; o que veio ao mundo há um pouco mais de dois mil anos.

E Deus o deu ao mundo, conforme lemos no Evangelho de João 3:16, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU O SEU FILHO UNIGÊNITO, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

É esse mesmo Jesus que quando João Batista o viu, logo disse: “EIS O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO(João 1:36).

E assim Deus providenciou salvação para todos os povos em todas as épocas. Nos planos do Criador o Cordeiro foi designado desde a fundação do mundo, antes da formação do homem e de qualquer nação.

Portanto, o Cordeiro é para todos os povos e nações, e não somente para Israel, conforme lemos em Atos 10:34-35, “Abrindo Pedro a boca, disse: Na verdade reconheço que DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS, mas que lhe é agradável aquele que, EM QUALQUER NAÇÃO, o teme e faz o que é justo”.

E ainda, “Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do CORDEIRO, tendo todos eles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos, porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus HOMENS DE TODA TRIBO, E LÍNGUA, E POVO E NAÇÃO”. (Ap 5:8-9).

Deus disse de Israel: “...sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, EMBORA TODA A TERRA SEJA MINHA” (Ex. 19:4b).

FELIZES SÃO AQUELES QUE, EM QUALQUER TEMPO E NAÇÃO, DEUS, OLHANDO DO CÉU PARA A TERRA, CONSEGUIU ENXERGAR NELES O CORDEIRO DE DEUS PARA ABENÇOÁ-LOS COM A VIDA ETERNA.

“Pois os olhos do Senhor passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele...” (2Cr 16:9).

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; COMO CORDEIRO FOI LEVADO AO MATADOURO, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão, Ele verá o trabalho da sua mão, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, e a iniquidade deles levará sobre si. Pois ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu”. (Isaías 53:6...).

JESUS CRISTO FOI REPRESENTADO POR CORDEIROS.

Essa representação têm muito a nos ensinar. O abate de animais geralmente é esperado com muito barulho e muito esforço para escapar, mas as ovelhas vão para a morte silenciosamente e sem resistência. O cordeiro é manso, dócil e de fácil trato comparado com alguns animais que podem ferir. Jesus Cristo é o Cordeiro, e vejamos alguns textos referentes a Jesus, o Cristo:

MANSO E HUMILDE, como cordeiros: “... sou manso e humilde de coração...” (Mt 11:29).

OBEDIÊNTE: “...humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de Cruz...” (Fp 2:8).

NÃO RECLAMA: “...e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca...” (Is 53:7).

NÃO É SOBERBO: “...mas a si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo...” (Fp 2:7).

É JUSTO, É HONESTO: “...o meu servo, o justo, justificará a muitos...” (Is 53:11).

Jesus tinha o Fruto do Espírito Santo, que é composto de “Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.

Estas são características que agradam a Deus.

E DEUS PROCURAVA TAIS CARACTERÍSTICAS NAS PESSOAS ENTRE AS NAÇÕES PARA ENXERGÁ-LAS ATRAVÉS DO CORDEIRO DE DEUS E ABENÇOÁ-LAS COM A VIDA ETERNA.

 Salmo 15: “SENHOR, QUEM HABITARÁ NO TEU TABERNÁCULO? QUEM MORARÁ NO TEU SANTO MONTE? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e do coração fala a verdade; aquele que não difama com a língua, nem faz mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta; aquele cujos olhos o réprobo é desprezado, mas que honra aos que temem ao Senhor; aquele que mesmo que jure com dano seu, não muda; aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. QUEM FAZ ESTAS COISAS NUNCA SERÁ ABALADO”.

Entre os que nunca ouviram falar de Cristo, Deus procura gente honesta, gente justa, gente que ama seu próximo, gente que tem as características do Cordeiro, para enxergá-los através do CORDEIRO DE DEUS e abençoá-los com a vida eterna.

Deus nos deixou o exemplo de Caim e Abel:

“Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante. Então lhe disse o Senhor: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não serás aceito? E se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o teu desejo, mas sobre ele deves dominar. Disse Caim a seu irmão Abel: Vamos ao campo. Estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou. Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, seu irmão? E ele respondeu: Não sei. Acaso sou eu guardador do meu irmão? Disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra” (Gn 4:3-10).

Abel era um homem justo. Ele era um homem honesto.  Ele tinha as características do Cordeiro. Por ser honesto e justo ele cumpria bem aquela palavra de Deus, que diz: “Façamos o homem à nossa imagem, CONFORME A NOSSA SEMELHANÇA e o Criador atentava para ele e para a sua oferta, pois via nele as características do Cordeiro de Deus.

Caim era desobediente: O mal que ele não desejava para si, era só para si mesmo que ele não desejava, mas para o próximo tanto fazia. O próximo poderia ser prejudicado por ele. Caim não amava seu próximo e o Criador não atentava para a sua oferta, pois o seu caráter não possibilitava que Deus o enxergasse através do Cordeiro de Deus.

Deus havia colocado a obediência e a desobediência diante de Caim, quando lhe disse: “Se PROCEDERES BEM não serás aceito? E se NÃO PROCEDERES BEM, o pecado jaz à porta...”; e Caim optou pela desobediência quando decidiu NÃO PROCEDER BEM. E desta forma não era possível enxergá-lo através do Cordeiro de Deus, e não havia salvação fora do Cordeiro, como hoje não há.

 

 

A oferta que Deus procurava nas pessoas, independente da nação que vivia, era um coração justo e amoroso, porque só assim era possível enxergá-los através do Cordeiro de Deus e abençoá-los com a vida eterna.

“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: QUEM NÃO PRATICA A JUSTIÇA NÃO É DE DEUS, NEM AQUELE QUE NÃO AMA A SEU IRMÃO” (1João 3:10).

Caim desprezava as características do Cordeiro. E o Abel humilhava-se diante do que era justo e agradável e Deus o livrou da vergonha eterna, e desprezou Caim por causa da sua soberba.

“Para com o fiel te mostras fiel; para com o íntegro te mostras íntegro. Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:26-28).

E ASSIM DEUS OLHAVA DO CÉU PARA A TERRA PROCURANDO HOMENS E MULHERES QUE FOSSEM IGUAIS A ABEL, ISTO É, HOMENS E MULHERES QUE AMAVAM O QUE ERA JUSTO E AGRADÁVEL, PARA ENXERGÁ-LOS ATRAVÉS DO CORDEIRO DE DEUS E ABENÇOÁ-LOS COM A VIDA ETERNA.

“Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala” (Hb 11:4).

Jesus Cristo é o único Salvador para todo o mundo. Jamais houve salvação na face da terra fora do Senhor Jesus Cristo. Adão e Eva só não foram condenados pela ira do Criador quando pecaram, porque o Senhor interpôs Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, entre eles e Deus lá no Éden.

Adão e Eva foram salvos pelo Cordeiro de Deus, que foi designado desde a fundação do mundo nos planos do Criador, mas manifesto nestes últimos dias por amor de nós.

Hoje o Cordeiro de Deus é uma realidade física para este mundo. Ele veio ao mundo, ocupou tempo e espaço e separou a história da humanidade em duas partes: Antes e depois dele, para que ninguém jamais diga: “Será que essas escrituras têm realmente a importância que elas afirmam ter? ”

As evidências estão em todos os lugares. O Cordeiro de fato veio ao mundo. Agora, pois, quem quiser herdar a vida eterna, - quem conhece a verdade a respeito do Cordeiro, -  tem a incumbência de dobrar os joelhos diante dele e o confessar como Senhor para glória de Deus Pai, conforme está escrito: “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo nome, PARA QUE AO NOME DE JESUS SE DOBRE TODO JOELHO, dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, E TODA LÍNGUA CONFESSE QUE JESUS CRISTO É O SENHOR, para glória de Deus Pai” (Fp 2:8-11).

“De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador, e, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número porque pela morte foram impedidos de permanecer, mas este, porque permanece eternamente, tem o seu sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Convinha-nos tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus, que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo(Hb 7:22-27).

 

“Então olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos seres viventes, e dos anciãos; e o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando com grande voz: DIGNO É O CORDEIRO, que foi morto, de receber poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor”. (Ap 5:11-12).

 

“Não temas. Eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso”. Jesus Cristo.

 

Jesus Cristo veio buscar e salvar o que se havia perdido; portanto, dobre os seus joelhos diante de Deus em adoração e o busque; porque a palavra ensina, mas é o Pai quem revela o Filho, conforme Jesus Cristo disse: “Não foi carne e sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus”.

AMÉM!

Claudinei Nunes Pereira

 

 

 

 

QUEM É JESUS CRISTO?

PARTE FINAL

 

“UMA PESSOA QUE NASCEU EM UM PAÍS DISTANTE, ONDE NUNCA OUVIU FALAR DE JESUS CRISTO, CRESCEU E FOI EDUCADA EM UMA RELIGIÃO CONTRÁRIA AOS ENSINAMENTOS DO SENHOR JESUS CRISTO, TUDO QUE VIU E OUVIU NA VIDA DESDE CRIANÇA FOI AQUI ALÍ, QUAL SERÁ O CRITÉRIO DE JULGAMENTO DE DEUS EM RELAÇÃO A ESSA PESSOA? ”

Essa pessoa será julgada pelo padrão de suas leis pessoais.

As leis da religião dessa pessoa não são de conformidade com a vontade de Deus e então essa pessoa não será julgada pelas leis da sua religião, mas sim por suas próprias leis. Essa pessoa será julgada pelas leis próprias que criou em seu íntimo no decorrer da sua vida.

Os seres humanos criam leis.

Os seres humanos criam leis próprias no decorrer da vida que nem sempre conferem com o que suas religiões ensinam. E DEUS ANOTA CADA UMA DESSAS LEIS.

Cada ser humano é totalmente responsável por cumprir a lei própria que criou, e não somente em sua vida, mas também na vida do seu próximo.

Vejamos, por exemplo, a história de um índio lá das profundezas da Amazônia.

Ele cresceu e aprendeu desde criança coisas horríveis referentes a religião da tribo que pertencia, e entre elas, o canibalismo. Miac era o nome desse índio. Rituais eram prestados em cultos oferecidos ao deus “Tal”, que era o deus que a tribo servia: “Totem altamente levantado”.

A tribo o considerava o Criador de todas as coisas. Uma vez por ano um índio era escolhido para ser sacrificado ao deus Tal. O índio escolhido era amarrado de cabeça para baixo no totem. Suas mãos e braços eram imobilizados. Ele ficava de costas para o totem. Havia um buraco no madeiro. E o escolhido do mês era amarrado com o coração no centro do buraco.

De cabeça para baixo o índio ficava ali agonizando e sentindo-se honrado por estar morrendo pela vontade do deus Tal. Era um privilégio morrer por amor ao deus Tal e também era um privilégio matar por amor ao deus Tal. O que morria ia direto para o paraíso, e o que matava era o escolhido para morrer no próximo ano. Havia um sorteio, tanto para matar quanto para morrer, mas o que matava agora, se não morresse em algum acidente, já era o escolhido para morrer no próximo ano.

Os índios dançavam e gritavam em volta do totem com o índio amarrado de cabeça para baixo no Totem. Depois de beberem bastante, o índio escolhido para matar colocava uma lança no centro do buraco e a empurrava na direção do coração do escolhido do ano!

O deus Tal exigia que as coisas fossem assim, segundo tudo o que eles da tribo sabiam na vida. Depois que o índio morria, uma família era escolhida para preparar o jantar. E quando tudo estava pronto, o banquete iniciava-se.

Os índios o comiam assado, cozido e até cru. Era assim que a tribo prestava cultos a Deus.

Tudo ia muito bem. Deus não os condenava. Eles eram ignorantes, e: “DEUS NÃO LEVA EM CONSIDERAÇÃO O TEMPO DA IGNORÂNCIA” (Atos 17:30); “SE FÔSSEIS CEGOS, NÃO TERÍEIS PECADO...” (João 9:40-41).

O índio sacrificado no ano morreu pelas mãos do Miac. Portanto, o Miac era o próximo índio a ser sacrificado ao Deus tal.

O Miac era um excelente caçador e não gostava jamais de voltar para casa com somente uma caça nas mãos. E hoje ele havia saído para caçar.

Deus não condenara o Miac pelo fato dele ter “assassinado” seu semelhante no totem, pois ele era um índio obediente e tinha paz no coração, pois cumpria muito bem tudo o que Deus lhe incumbia de fazer. Miac era fiel à sua religião.

Apesar de não concordar com os costumes dos índios, Deus, o Pai do Senhor Jesus Cristo, não os condenava, mas ansiava muito que os cristãos pregassem logo o Evangelho ali para que aquele costume horrível fosse paralisado.

Mas os cristãos ainda não haviam chegado lá e então o costume continuava. E aquilo ali era tudo o que a tribo sabia sobre a vontade de Deus e por isto Deus não os condenava.

Miac havia saído para caçar e já havia matado um macaco, mas queria ainda matar outro bicho. E então escondeu o macaco morto no meio de uma moita e saiu na captura de outra caça.

Não demorou muito e o Miac conseguiu matar também uma cotia e então resolveu voltar para casa. Mas antes tinha que retornar para buscar a primeira caça, o macaco que estava escondido na moita.

Quando o Miac chegou no local onde havia escondido a primeira caça, teve uma decepção muito grande: o macaco não estava mais lá! Havia sido roubado por outro índio.

As pegadas estavam no chão. E então o Miac se encheu de raiva e gritou: “ISSO NÃO É JUSTO! NINGUÉM TEM O DIREITO DE SE APOSSAR DO QUE NÃO LHE PERTENCE!”.  Deus olha e vê todas as coisas. E o Miac havia acabado de criar uma lei própria, e essa lei seria anotada por Deus na existência do Miac. A lei do Miac era:

1 - ROUBAR NÃO É JUSTO.

2 - NINGUÉM TEM O DIREITO DE ROUBAR.

Criar leis, principalmente de proteção aos bens próprios, está dentro do ser humano de maneira intensa e natural. isto não o livra de ser responsável por cumprir as leis que cria.

Miac então voltou para casa com somente uma caça naquele dia. Não descobriu jamais qual foi o índio que lhe havia roubado a caça.

Os dias passaram. Miac continuava caçando e no mês seguinte mais uma vez saiu para caçar. Desta vez o primeiro bicho que matou foi um porco. E como de costume, Miac o escondeu e saiu em busca da segunda.

Todavia, desta vez aconteceu algo diferente. Miac encontrou um índio. Ele agora estava frente à frente com outro índio, que acabara de matar uma capivara. E Miac se lembrou da caça que fora roubada no mês passado e partiu para cima do índio e lhe desferiu golpes de lança por todo o corpo.

Miac matou o índio para lhe roubar a caça.

Não havia na existência do Miac nenhuma lei própria que dizia: “NÃO MATARÁS! ”, mas havia uma que dizia: “NÃO ROUBARÁS! ”, e ainda: “NÃO É JUSTO ROUBAR! ”.

E agora o Miac, que jamais havia sido transgressor de qualquer lei da sua religião, tornava-se transgressor da lei própria que criou. E isto estava diante de Deus.

Miac voltou para casa com duas caças na mão.

O índio assassinado gostava de caçar capivaras; já o Miac, não. Mas naquele dia ele havia voltado para casa com uma capivara nas mãos e isso foi notório a muitos da tribo.

A família do índio morto sentiu logo sua falta. E no outro dia o filho do índio assassinado saiu à sua procura.

Quando o filho encontrou seu pai morto, lançou-se-lhe ao pescoço, chorou muito e gritava: “NÃO É JUSTO! NÃO É JUSTO! NÃO É JUSTO! NINGUÉM PODE TIRAR A VIDA DE UM ÍNDIO POR CAUSA DE UM ANIMAL!”.

Neste momento uma nova lei própria foi criada e Deus a anotou na existência do filho do índio assassinado. O nome do filho era Leba.

Leba também era caçador, e suspeitava que seu pai havia sido assassinado por Miac, mas preferia não alimentar suspeitas para não suscitar sentimentos de vingança. Ele havia entregue sua causa ao deus Tal.

Miac tinha medo de Leba e evitava entrar na mata quando Leba saía para caçar. Mas o inesperado aconteceu. Miac saiu para caçar e Leba saiu logo após com o mesmo objetivo.

Leba não tinha más intenções, tudo o que ele queria mesmo era caçar, mas Miac não tinha certeza disso e armou uma cilada para o matar no caminho.

Entretanto, as coisas não deram muito certo para Miac. Quando Leba passava, Miac lançou sua lança com toda a força, mas Leba conseguiu se esquivar e a lança se perdeu no meio da mata.

Leba ainda tinha sua lança. Miac ficou tão desesperado com o fracasso cometido que numa tentativa de fuga escorregou e bateu a cabeça em uma pedra e assim tornou-se alvo fácil para o Leba.

Quando Miac conseguiu recuperar a consciência já estava com a lança de Leba encostada em sua testa, e então lhe disse: “MATÁ-ME DEPRESSA!”. Mas o Leba lhe respondeu: Por dois motivos não te matarei:

1 – Você é o escolhido para ser sacrificado ao deus Tal no próximo ano. E o escolhido, quando morre fora do sacrifício, isso causa muita tristeza ao deus tal.

2 – Quando encontrei meu pai morto, naquele momento descobri que ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém. Só o deus Tal pode tirar a vida. O deus Tal dá e o deus Tal tira. Só Ele determina quem morre e quem mata. Por isto não te matarei.

E então Miac pensou: “Só por causa desse imbecil é que eu ainda continuarei com a vida. Eu nasci com sorte mesmo!”.

Os dois voltaram para a tribo. E a partir daquele dia Miac não mais teve medo de Leba.

Os meses passaram rapidamente. O novo ano chegou e o dia de Miac ser sacrificado ao deus Tal também.

Então fizeram o sorteio e o escolhido para empurrar a lança na direção do coração do Miac não foi o Leba, foi outro índio.

Depois de tudo preparado, a lança foi empurrada e atravessou o coração de Miac, tirando-lhe a vida. Sim, tirando-lhe a vida, porque Miac não herdou a vida eterna, mas herdou a morte eterna.

MAS POR QUE O MIAC NÃO HERDOU A VIDA ETERNA?

Será que é porque ele pertencia a uma religião contrária aos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo? NÃO.

No caso do Miac não, porque tudo o que ele ouvira e aprendera desde criança em sua vida era aquilo ali mesmo. Deus não leva em consideração o tempo da ignorância, e Miac era ignorante referente ao conhecimento da verdade do Pai do Senhor Jesus Cristo.

Miac morreu sem nunca ter ouvido falar do Senhor Jesus Cristo.

MAS ENTÃO POR QUE ELE NÃO HERDOU A VIDA ETERNA?

Ele não herdou a vida eterna porque foi injusto com as leis próprias que criou no decorrer da sua vida. Ele determinou que não era justo roubar, MAS ROUBOU. Ele determinou que ninguém tinha o direito de roubar, MAS ROUBOU A VIDA DE UM PAI E UM PAI DE UM FILHO, ALÉM DE UMA CAPIVARA.

Ele cumpriu rigorosamente as leis da religião, mas não cumpriu as leis próprias que criou no decorrer da sua vida. Ele tornou-se egoísta e injusto. O mal que ele não desejava para si, era só para si mesmo que ele não desejava, mas para o próximo tanto fazia.

“Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo: QUEM NÃO PRATICA A JUSTIÇA NÃO É DE DEUS, NEM AQUELE QUE NÃO AMA A SEU IRMÃO” (1João 3:10).

E por isso o Miac foi para o inferno.

Voltando a tribo, o tempo passou depressa e um novo ano mais uma vez chegou. O Leba foi o escolhido desta vez para empurrar a lança na direção do coração do índio amarrado no totem. E então ele empurrou a lança e sacrificou o índio.

Um novo ano chegou novamente e o dia do sacrifício desse novo ano também. Leba estava lá amarrado no totem com o coração na direção do buraco. A lança foi empurrada e o coração do Leba parou de bater.

E assim Leba foi para os braços de Deus, mesmo sem nunca ter ouvido falar do Senhor Jesus Cristo. A verdade é que o Leba tinha justiça em sua vida.

Ele cumpria com justiça as leis próprias que criava no decorrer de sua existência, tanto na sua vida como na vida de seu próximo.

 Leba tinha as características do Cordeiro. O mal que ele não desejava para si, ele também não desejava para o próximo.

Ele não era egoísta, mas era sim um índio justo, cumpria bem as leis próprias que criava e assim Deus o conseguia enxergar através do Cordeiro de Deus.

O que nós não desejamos para nós mesmos é um sentimento que nos inclina sempre a criar leis próprias de autodefesa.

E quando criamos leis próprias nos tornamos então responsáveis por cumpri-las devidamente, tal como a criamos, tanto na nossa vida como na vida do nosso próximo, tipo assim: “Se é mal para ti, por que desejarias tu então que acontecesses na vida do teu próximo?”.

E mais: “Se evitas na tua vida, por que então não te importas de evitar, no que estiver ao seu alcance, de acontecer também na vida do teu próximo?”.   

Leba não era egoísta. O mal que ele não desejava para si, ele também não desejava para o próximo. Já Miac era egoísta.

E assim não era possível para Deus enxergá-lo através do Cordeiro. Miac era uma bijuteria, barata e fácil de achar. Já Leba, uma joia rara, difícil de encontrar, preciosa para Deus.

E Deus: Garimpeiro à procura de joias raras e preciosas.

Essa historia mostra como duas pessoas totalmente afastadas do cristianismo tiveram suas vidas julgadas por Deus.

E uma pessoa foi salva e a outra condenada. Deus não levou em consideração o tempo da ignorância. Eles não conheciam as leis do Senhor Jesus Cristo. Mas conheciam muito bem as leis próprias que haviam criado no decorrer da vida e foram julgados por elas.

É assim até hoje que Deus julga aqueles que nunca ouviram falar do Senhor Jesus Cristo, “Pois pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado (Mt 12:37). “Não te precipites com a tua boca, NEM O TEU CORAÇÃO, se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus” (Ec. 5:2).

Mas Jesus disse: “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:15-16).

POR QUE JESUS QUER QUE O EVANGELHO SEJA PREGADO NO MUNDO INTEIRO?

Deus nunca foi a favor de rituais horríveis, iguais ou semelhantes aos da tribo do Miac e Leba. E se o Evangelho chegasse logo na tribo dos dois índios, então aquele ritual inútil para Deus deixaria de existir. Os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo fariam a vontade de Deus na tribo e assim mais índios seriam salvos aos céus pelo poder que o Evangelho tem de salvar.

 

A palavra Evangelho significa BOA NOVA, BOA NOTICIA.

Deus presenteou o Senhor Jesus com o planeta Terra e o exaltou soberanamente sobre todas as coisas (Hb 1:1-2; Cl 1:15-17; Fp 2:5-11) e quer que o mundo inteiro saiba disso.

Jesus nos recebeu como irmãos (Hb 2:11-12) e o Pai como filhos (Jo1:11-13). Isso é uma boa notícia. Deus quer que o mundo inteiro saiba disso.

Da Terra uns irão para a vida eterna, outros para a morte eterna (Dn 12:2). Há dois caminhos (Mt 7:13-14). O caminho da vida é Jesus (Jo 14:6). Temos um inimigo (1Pe 5:8); Jesus o venceu, temos poder sobre o mal (Lc 10:17-20). Deus quer que o mundo saiba disso.

SABE POR QUE DEUS QUER QUE O EVANGELHO SEJÁ PREGADO NO MUNDO INTEIRO?

Somos filhos amados de Deus (João 3:16-17). Deus tem um plano na vida de cada ser humano da Terra. Ele tem muita coisa boa para nos dar. Deus quer que o mundo saiba disso.

Deus não quer que o evangelho seja pregado no mundo inteiro para SALVAR, mas para SALVAR MUITOS.

Aonde chega o Evangelho cria um ambiente perfeito de salvação, onde muitos são salvos. 

 

AMÉM!

Claudinei Nunes Pereira